Regime tributário para supermercado – Qual o melhor?

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Aprenda quais são as diferenças entre os regimes tributários e qual o mais lucrativo para o seu supermercado!

Aprender qual o regime tributário ideal para o seu supermercado é fundamental para a estratégia do seu negócio

Quando se trata de empreender, o Brasil é um dos países onde o desafio é enorme, principalmente pelos valores altos devidos ao estado por conta de taxas do regime tributário.
O planejamento, boa organização e entendendimento sobre o cenário é fundamental para ter um regime tributário condizente com a realidade de cada negócio.
Em relação a supermercados, entender em qual regime tributário o seu supermercado se enquadra requer atenção e pode gerar algumas confusões.
Entre a escolha de regime tributário, você pode optar por:

Abaixo, iremos explicar a diferença entre cada uma das opções, abordando as particularidades, para que você possa fazer uma melhor escolha.

Supermercados e o Simples Nacional

Normatizado pela Lei Complementar 123 no ano de 2016, o Simples Nacional trata-se de um regime tributário constituído para micro e pequenas empresas regidas pela lei. 
Com o Simples Nacional, fica permitido o cadastro de empresas que possuam um faturamento por ano de até R$ 4,8 milhões, em outras palavras, um faturamento em média com até R$ 400 mil mensais.
Simples como o nome sugere, não deixa de ser um regime tributário. Ele acaba por contemplar diversos impostos anexados em uma única guia, o que o torna diferente de outras modalidades, como o Lucro Presumido e até o Lucro Real, onde são apresentadas uma guia individual por tributação recolhida.
O Simples Nacional possui uma alíquota diferente e referente ao quanto é faturado. Possui um cálculo diferente e com crescimento de acordo com o tamanho do faturamento. Em resumo, é simples, o valor do Simples Nacional será maior se o faturamento for maior.
O Simples Nacional permite o ingresso da atividade de supermercados, tudo isso está descrito no próprio normativo do Simples Nacional, retratado no anexo 1, onde aborda as empresas que exercem como prática o comércio.
É de extrema importância a atenção classificativa fiscal em relação aos produtos de supermercados enquadrados no programa do Simples Nacional, através deste regime tributário, um pouco mais simples, existe a aplicação de regras fiscais e benefícios que podem ser aproveitados quando se trata do item vendido.

Supermercados e o Lucro Presumido

No regime tributário de Lucro Presumido, o nome por si só indica um Imposto de Renda com uma Contribuição Social em cima de um lucro líquido que tem seu cálculo relacionado a uma estimativa de lucros, muitas vezes presumida e ajustada pelo próprio governo, de acordo com a atividade assumida pela empresa.
Quando se trata do comércio, no que diz respeito ao Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), é assumida uma estimativa de lucros em torno de 8% em cima do faturamento e, se baseando nisso, há aplicação da alíquota referente ao IRPJ.
Quando se trata de Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), o lucro percentual estimado é de 12% em cima do faturamento
Em resumo, seja em relação ao imposto conhecido como Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) ou Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), na modalidade conhecida como Lucro Presumido pouco importa se o seu lucro gira em torno de 30% do seu faturamento ou 1% do seu faturamento, os impostos  pagos serão de acordo com uma base estimada, de acordo com a atividade do ramo.
Quando se trata de COFINS e PIS, na modalidade de Lucro Presumido, aplica-se um sistema cumulativo de apuração, mas, como funciona isso? O tributo cobrado é uma taxa percentual em cima de suas vendas, não levando em consideração as compras e serviços prestados.
Para o PIS, a alíquota é de 0,65% e para o COFINS a alíquota é de 3%, sem que seja possível aproveitar situações de crédito. 

Supermercados e o Lucro Real

A modalidade de Lucro  Real, como diz o próprio nome, se trata de quando o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) possuem tributos em cima de um real lucro da empresa.
Ao contrário da modalidade de Lucro Presumido, não há estimativa nenhuma da lucratividade sobre o faturamento da empresa.
Pois, como diz o próprio nome e já indica, a modalidade de Lucro Real, quando diz respeito ao Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL),  tributa sobre a real lucratividade da empresa.
Nesse regime tributário, onde se caracteriza a falta de estimativa do lucro em cima do faturamento, o que há é uma completa apuração da contabilidade, que serve como demonstração se a empresa possuiu lucro efetivo ou prejuízo durante o período apurado.
Em cima desse lucro apontado pela contabilidade, são atribuídas algumas alíquotas de Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), em outras palavras, caso a empresa apresente prejuízo em um determinado momento, há a isenção de pagamento de IRPJ e CSLL. Essa prática é inversa da modalidade de lucro presumido, onde é desconsiderado o real lucro da empresa.
Quando se trata de Cofins e PIS, o sistema de apuração conhecido como “Não cumulativo” leva em conta a entrada de produtos e alguns serviços prestados que são permitidos pela lei que podem representar créditos.
As porcentagens giram em torno de 1,65% e 7,6% a mais que em relação ao Lucro Presumido, a diferença acaba sendo pela entrada de créditos, computados como vantagens.

Um pouco mais sobre a retenção de imposto

Nas economias modernas, os impostos são a fonte mais importante de receita governamental.
Os impostos diferem de outras fontes de receita na medida em que são impostos obrigatórios e não são reembolsados, ou seja, geralmente não são pagos em troca de alguma coisa específica, como um serviço público específico, a venda de propriedade pública ou a emissão de dívida pública.
Embora os impostos sejam presumivelmente recolhidos para o bem-estar dos contribuintes como um todo, a responsabilidade do contribuinte individual é independente de qualquer benefício específico recebido.
Existem, no entanto, exceções importantes: os impostos sobre a folha de pagamento, por exemplo, são comumente cobrados sobre a renda do trabalho para financiar benefícios de aposentadoria, assistência médica e outros programas de seguridade social – todos os quais provavelmente beneficiarão o contribuinte.
Devido à provável ligação entre os impostos pagos e os benefícios recebidos, os impostos sobre a folha de pagamento às vezes são chamados de “contribuições”.

Dicas extras para organizar o seu supermercado

Seu plano de negócios financeiro é um componente essencial para o seu supermercado.
Ele é calculado depois que você termina de conduzir a pesquisa de mercado, após ter descrito seus produtos, serviços e estratégia de marketing; e definido os princípios operacionais de sua organização.
Quaisquer outros itens que digam respeito ao seu negócio, como despesas, devem ser definidos antes de você começar a criar seu plano financeiro de negócios.
O objetivo é que você seja capaz de operar seu negócio com um orçamento pré-definido, de modo que não hajam custos ocultos ou indefinidos que possam ameaçar suas operações comerciais durante um determinado período de tempo.
Para isso, siga os passos abaixo que podem te auxiliar para além do regime tributário:

  1. Faça uma estimativa dos custos iniciais se estiver começando um novo supermercado. Se você está investindo em equipamentos para administrar o negócio, o valor atual de mercado se tornará uma parte de seus ativos listados em seu balanço patrimonial. Se você já possui um supermercado, os custos iniciais não se aplicam. Vá para a próxima etapa.
  2. Calcule seu balanço. Se você está começando um novo supermercado, projete seu saldo por mês, para um ano. Reúna seus balanços dos últimos três anos. Links para modelos automatizados de balanço, demonstração de resultados e demonstração de fluxo de caixa estão disponíveis online.
  3. Calcule sua demonstração de resultados, também conhecida como demonstração de resultados ou demonstração de lucros e perdas. Se você está começando um novo supermercado, projete sua demonstração de resultados para um ano. Se você já possui uma empresa, reúna as declarações de renda de sua empresa dos últimos três anos.
  4. Calcule seu fluxo de caixa, assim como no passo anterior, se você está começando um novo supermercado, projete seu fluxo de caixa por mês para daqui a um ano. Se você já possui um supermercado, reúna suas demonstrações de fluxo de caixa dos últimos três anos.
  5. Inclua seu demonstrativo financeiro pessoal atual se estiver solicitando um empréstimo. Um credor precisa saber seu patrimônio líquido pessoal com base em obrigações e outras dívidas pessoais. Isso além de identificar obrigações comerciais para considerações de empréstimo.
  6. Inclua sua declaração de imposto de renda federal do ano anterior se estiver solicitando um empréstimo. O credor deseja ver uma receita real e não projetada, refletindo sua capacidade pessoal de pagar um novo empréstimo ou vendas reais e lucros e perdas indicados.
  7. Estabeleça novas projeções se você possui um negócio existente. Pegue a média mensal dos últimos três anos de despesas ao projetar seu balanço, fluxo de caixa e demonstração de resultados. Também considere as despesas do ano anterior mais do que as demais, pois, este ano pode refletir novas despesas com base em modificações devido ao crescimento do negócio.

A seção financeira de seu plano de negócios determina se sua ideia de negócio é ou não viável e será o foco de quaisquer investidores que possam ser atraídos por sua ideia de negócio. 
A seção financeira é composta por três demonstrações financeiras: a demonstração de resultados, a projeção de fluxo do caixa e o balanço em relação ao patrimônio. Também deve incluir uma breve explicação e análise dessas três declarações.

Fazendo um balanço das despesas

Pense em suas despesas comerciais como duas categorias de custos: suas despesas iniciais e suas despesas operacionais. 
Todos os custos necessários para colocar seu supermercado em funcionamento devem ser considerados despesas iniciais. Isso pode incluir:

  • Taxas de registro;
  • Licenciamento e autorizações comerciais;
  • Inventário inicial;
  • Depósitos de aluguel;
  • Pagamentos iniciais em uma propriedade;
  • Pagamentos iniciais de equipamentos;
  • Taxas de configuração do utilitário.

Sua própria lista se expandirá assim que você começar a relacioná-los.
Despesas operacionais são os custos para manter seu negócio funcionando. 
Pense nisso como suas despesas mensais. Sua lista de despesas operacionais pode incluir:

  • Salários (incluindo os seus);
  • Pagamentos de aluguel;
  • Despesas de telecomunicação;
  • Serviços de utilidade pública;
  • Armazenamento;
  • Distribuição;
  • Promoção;
  • Pagamentos relacionados a terceiros;
  • Material de escritório;
  • Manutenção.

Depois de listar todas as suas despesas operacionais, o total refletirá o custo mensal de operação do seu negócio.
Multiplique esse número por seis e você terá uma estimativa de seis meses de suas despesas operacionais.
Adicionando este valor à sua lista de despesas iniciais totais, você tem um valor aproximado para seus custos iniciais completos.
Agora você pode começar a reunir suas demonstrações financeiras para seu plano de negócios, começando com a demonstração de resultados.

Segmentação do Supermercado

Seu mercado pode ser segmentado por preço, qualidade, região, idade do cliente, renda, comportamento de compra, indústria ou qualquer outra coisa.
Determine quais são esses segmentos e descreva aqueles que você vai atingir. Ao se concentrar em segmentos específicos, você terá uma melhor chance de sucesso.
Lembre-se de que é difícil ser tudo para todas as pessoas. Lembre-se de que seu produto provavelmente também atingirá diversos segmentos de mercado. Lembre-se de abordar cada segmento em seu planejamento de marketing.
Todas essas informações, principalmente as relacionadas ao regime tributário, são importantes para o seu supermercado, podendo determinar a mudança de entendimento do que realmente é vantajoso para o seu negócio.
Conhecer a legislação, principalmente no que diz respeito às normas jurídicas e tudo que se refere a tributação relacionada a supermercados é de extrema importância.
E para todas as suas dúvidas relacionadas a regime tributário você pode contar conosco, da Nord Inteligência Contábil.
Nós, da Nord, somos uma contabilidade especializada na área tributária e estamos prontos para atuar em situações em seu supermercado precise, incluindo toda a parte tributária.
Atuamos com planejamento tributário estratégico e eficiente que permite trazer uma visão macro e conseguimos auxiliar no processo de escolhas relacionadas a supermercado, com a expertise de quem entende do assunto.
Entre em contato conosco, da Nord Inteligência Contábil, agora mesmo e garanta as melhores escolhas tributárias para o seu supermercado.

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